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Ações da Boeing têm forte queda, após China proibir entrega de jatos da companhia

por Redação
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A Boeing vê a China como um dos seus maiores mercados em crescimento, e é onde sua rival, a Airbus, detém uma posição dominante. Com isso, os papéis da companhia caíram mais de 2% na sessão. Pequim pediu ainda que as transportadoras chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas americanas, segundo a reportagem, o que deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país. O governo chinês também está considerando maneiras de ajudar as companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos devido ao tarifaço, segundo informou a Bloomberg News nesta terça-feira. As três principais companhias aéreas da China — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing , respectivamente, até 2027. Aeronaves Boeing 737 MAX em fábrica da Boeing em Washington em imagem de 2019 — Foto: Lindsey Wasson/Arquivo/Reuters Agora, a interrupção representa mais um revés para a fabricante de aviões, que está passando por uma lenta recuperação após um ano desafiador, marcado por uma greve trabalhista, maior escrutínio regulatório e interrupções persistentes na cadeia de suprimentos. A ação de Pequim também segue sua decisão da semana passada, de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA — o que aumentaria significativamente o custo dos jatos Boeing destinados às companhias aéreas chinesas e potencialmente levaria as companhias aéreas a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC. A Boeing não quis comentar. Guerra tarifária EUA x China: a escalada de tarifas — Foto: Arte g1 A medida aumentaria significativamente o custo dos jatos da Boeing entregues às companhias aéreas chinesas, o que as levaria a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC, explicou a Reuters. As crescentes tarifas retaliatórias entre as duas maiores economias do mundo correm o risco de paralisar o comércio de bens entre os dois países, segundo analistas, que foi avaliado em mais de US$ 650 bilhões em 2024. Exportações da China disparam em março, por conta de Tarifaço de Trump

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