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Américo Martins: Volta de Trump amplia pressão para acordo de cessar-fogo em Gaza

por afonsobenites
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Mediadores entregaram nesta segunda-feira (13) a Israel e ao Hamas um rascunho final de um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, após mais de um ano de guerra.A iniciativa busca encerrar o conflito que persiste desde os ataques de 7 de outubro.Segundo o analista sênior de Internacional da CNN Américo Martins, a volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos tem ampliado a pressão e gerado esperança para um possível fim da guerra.No entanto, ele ressalta que não há garantia de que um acordo de cessar-fogo seja alcançado.Américo explica que nos últimos meses, governos como os dos Estados Unidos, Catar e Egito têm tentado forçar um cessar-fogo e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.“Essas propostas já foram feitas várias vezes, em especial o governo dos EUA chegou a dizer que estava por um fio, que ia ser assinado um acordo”, afirma o analista.Américo destaca que o impasse persiste devido às exigências de ambos os lados.O Hamas insiste não só no cessar-fogo, mas no final completo da guerra com a total retirada dos soldados israelenses.Já Israel exige a libertação de todos os reféns e o direito de continuar atacando Gaza até destruir completamente o Hamas.Fator Trump e expectativasA proximidade da posse de Donald Trump como presidente eleito dos Estados Unidos surge como um novo elemento de pressão.Trump já declarou que, se os reféns não forem libertados, ele vai “transformar a faixa de Gaza num verdadeiro inferno”.Américo observa: “A perspectiva da chegada ao Donald Trump amplia a pressão sobre os dois lados. Inclusive, o enviado especial para o Oriente Médio, que vai ser nomeado pelo Donald Trump, o Steven Witkoff, participou dessas negociações no Catar”.Apesar da nova dinâmica, o analista adverte que ambos os lados permanecem radicalizados e relutantes em ceder.“Existe uma esperança provocada pela chegada do Donald Trump à Casa Branca, mas não existe nenhuma garantia de que esse acordo vai sair”, conclui Américo.Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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