Durante o CNN 360° desta segunda-feira (18), a analista de Internacional Fernanda Magnotta trouxe informações diretamente de Kiev sobre a recente escalada no conflito entre Rússia e Ucrânia.Em meio a um cenário de tensão crescente, a autorização do presidente dos EUA, Joe Biden, para que a Ucrânia utilize mísseis americanos de longo alcance surge como uma nova variável na equação geopolítica da região.Segundo Magnotta, que se encontra em Kiev, o dia foi marcado por intensos ataques russos, incluindo um ataque significativo na região de Odessa, considerado um dos mais emblemáticos da guerra. A capital ucraniana também sofreu com ataques à infraestrutura energética, deixando diversos bairros sem eletricidade.Reação ucraniana à decisão de BidenMagnotta relata que a decisão de Biden pegou alta cúpula do governo ucraniano de surpresa.“Eles, na verdade, esperavam que o governo Biden não declararia mais nenhuma mudança de rota até o fim agora do mandato”, afirmou a analista.Apesar da surpresa, a percepção dos oficiais ucranianos é de que a autorização para o uso de mísseis de longo alcance é uma sinalização positiva.“Os próprios oficiais me disseram que essa autorização não permite que a Ucrânia utilize mísseis para outros territórios além dos que já são controlados pela própria Ucrânia”, explica Magnotta.Desmistificando rumores de escalada globalA analista faz questão de desmistificar rumores que circulam, especialmente no Brasil, sobre uma possível Terceira Guerra Mundial ou ataques a Moscou.“Não foi isso que o Biden anunciou. É importante ter claro que ainda é um cenário relativamente controlado”, enfatiza.O cenário atual, portanto, sugere uma estratégia ucraniana voltada para a manutenção do controle sobre os territórios já sob seu domínio, utilizando os mísseis de longo alcance como um mecanismo de defesa dentro dos limites de seu território.Esta nova fase do conflito demanda atenção redobrada da comunidade internacional, enquanto as implicações desta decisão se desenrolam no complexo tabuleiro geopolítico do Leste Europeu.Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.