Haddad tem dito que facções remetem recursos a empresas abertas nos EUA com o objetivo de lavagem de dinheiro e citou contrabando de armas. Lula ligou para Trump nesta terça. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta quarta (3) que, após telefonema entre os presidentes Lula e Donald Trump, a embaixada dos Estados Unidos já pediu mais informações sobre as operações de combate ao crime organizado desenvolvidas nos últimos meses. Ele solicitou, então, que o assunto fosse discutido com o governo norte-americano. “A embaixada [dos EUA] quer acesso aos documentos para que essa ação [colaborativa] seja efetivada. O crime não deixa de utilizar nenhuma brecha, como ‘fintechs’, e ‘bets’ [empresas de apostas online] que servem de veículo para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio’, disse o ministro Haddad. Lula conversou com Trump sobre combate ao crime organizado Na última semana, o ministro afirmou que está havendo um tipo de operação como uma “triangulação internacional gravíssima”. “A última operação foi de R$ 1,2 bilhão. Feito simulando um investimento estrangeiro, dinheiro saiu daqui e está voltando para esses fundos”, afirmou o ministro. Ele fez um alerta sobre a entrada do crime organizado em instituições democráticas, e afirmou que sugeriu ao líder norte-americano para começar a prender brasileiros, chefes de facção, que estão em território norte-americano. “Eu disse ao Trump, a gente não precisa usar armas, a gente tem que usar a inteligência”, afirmou. “Vamos prender os brasileiros que estão aí”, afirmou Lula. Haddad e Lula em evento no Planalto em 28 de julho de 2025 — Foto: REUTERS/Adriano Machado Ops!
Após conversa entre Lula e Trump, embaixada dos EUA pede informações sobre combate ao crime organizado, diz Haddad
Após conversa entre Lula e Trump, embaixada dos EUA pede informações sobre combate ao crime organizado, diz Haddad