China avalia isenção de tarifas em produtos médicos e químicos dos EUA, diz jornal

China avalia isenção de tarifas em produtos médicos e químicos dos EUA, diz jornal

A reportagem aponta que os produtos incluem equipamentos médicos e substâncias químicas industriais, como o etano. Já segundo a Reuters, o governo chinês tem perguntado aos membros da Câmara Americana de Comércio na China quais produtos eles importam dos EUA que não conseguem encontrar em nenhum outro lugar, disse o presidente da câmara nesta sexta-feira (25). “É bom ver que ambos os lados estão revisando as tarifas, e parece que estão começando a elaborar listas de exclusões para categorias específicas”, afirmou Michael Hart, presidente da AmCham China, durante uma coletiva de imprensa. Ainda nesta quinta (24), o governo chinês negou nesta quinta-feira (24) que existam negociações comerciais em curso entre o país e os Estados Unidos. A declaração foi feita após o presidente Donald Trump sugerir que há um diálogo aberto e se dizer otimista com a possibilidade de um acordo entre as duas maiores economias do mundo, para resolver o problema da guerra tarifária. “Como departamento competente na área de relações econômicas e comerciais com o exterior, gostaria de destacar que atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA”, declarou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, em uma entrevista coletiva. O porta-voz do ministério chinês afirmou que “qualquer declaração sobre o progresso das negociações econômicas e comerciais entre China e EUA carece de fundamento e base factual”. “A China pede que os EUA corrijam suas práticas equivocadas, mostrem a sinceridade necessária para as conversações (e) retornem ao caminho correto do diálogo e consulta em condições de igualdade”, acrescentou. Trump declarou na quarta-feira à imprensa que seu país buscaria um “acordo justo com a China”. Questionado se havia iniciado conversas com Pequim, o republicano respondeu: “Tudo está ativo”. “A China precisa fazer um acordo com os EUA. Estamos otimistas de que isso acontecerá. E, quando acontecer, caberá ao presidente [Donald Trump] decidir qual será a taxa tarifária sobre a China”, disse Leavitt, em entrevista à Fox News. “Mas, certamente, precisamos ver uma redução nas tarifas, inclusive nas tarifas não monetárias”, acrescentou a porta-voz do governo, ao destacar que os EUA precisam “continuar observando” empresas estrangeiras “trazerem sua produção de volta” para o país. Trump afirma que tarifas sobre produtos da China vão diminuir substancialmente Entenda a guerra tarifária entre China e EUA A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou neste mês, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump. A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente. Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, na sexta (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas. Os EUA decidiram retaliar a resposta, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 13h (horário de Brasília) de terça-feira (8) ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%. Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses. O presidente americano disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas. Como resposta, na sexta-feira (11), os chineses elevaram as tarifas sobre os americanos para 125%. Desde então, o governo Trump já sinalizou várias vezes estar otimista com a possibilidade de um acordo entre os países, o que nunca foi confirmado pela China.

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