Home » Conversar olhando nos olhos da criança é a atitude mais poderosa que uma mãe pode ter

Conversar olhando nos olhos da criança é a atitude mais poderosa que uma mãe pode ter

por Redação
0 comentário
conversar-olhando-nos-olhos-da-crianca-e-a-atitude-mais-poderosa-que-uma-mae-pode-ter


Eu já tinha ouvido especialistas dizerem que, conversar de igual para igual com uma criança, na altura dela, olhando nos olhos, é extremamente benéfico não só para a relação do adulto em questão (geralmente os pais) com os pequenos, mas também para o desenvolvimento de crescimento deles.
 
Mas, assim como o que a gente vê na TV falando sobre comidas gordurosas e logo depois vai para a cozinha fritar pastéis, pois, acaba esquecendo ou negligenciando, eu não dava muita atenção a isso.
 
Eu fazia (e confesso que ainda faço) com o meu filho assim como minha mãe e meu pai sempre fizeram comigo. Às vezes uns gritos, outras, uns tapas (nunca para machucar, claro) e aquela cara de “quando chegar em casa a gente conversa”, infalível por sinal. Não estou aqui dando demérito à educação que meus pais me deram, pois, graças a ela eu me tornei uma pessoa de bem. Mas, algumas coisas, eu gostaria de fazer diferente.
 
Há algum tempo, comecei a conversar com ele olhando nos olhos. Desde algo simples até um assunto mais sério. Eu agacho ou coloco-o no meu colo, olho no fundo dos olhos e falo firme, porém sem tentar demonstrar nervosismo ou raiva. Se ele desvia o olhar, digo para ele olhar para mim novamente. 
 
Às vezes esqueço o método e faço tudo igual, mas não me puno. Sei que demora bastante para fazer a transição completa… ou pode ser que ela nunca aconteça, pois, tem aqueles dias que a gente simplesmente não consegue e respirar fundo não resolve.
 
Mas então, percebi que isso foi me aproximando mais dele. Hoje, tenho a sensação de que ele confia mais em mim. Se derrama algo ou quebra, ele me conta em vez de esconder. Ele conversa mais comigo também, conta como foi o dia. Acho que, de alguma forma, ele se sente mais a vontade com esse contato olho no olho.
 
Quero reiterar: não sou uma mãe perfeita. Os gritos, os tapas no bumbum, os erros, a distração enquanto ele fala comigo, ainda existem. Mas a frequência de tudo isso é menor. E essa é a regra da maternidade: você não é e nem precisa ser perfeita. Seus filhos irão te amar mesmo assim e é importante que você esteja sempre tentando melhorar. Sempre por eles.

você pode gostar

Deixe um comentário