De acordo com o Dieese, tabela do IR está defasada em mais de 150% desde 1996. Em projeto enviado ao Congresso Nacional, governo propôs ampliar faixa de isenção para até R$ 5 mil e reduzir imposto entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Acima desse valor, não há benefícios. Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou nesta terça-feira (20) que corrigir a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) custaria mais de R$ 100 bilhões por ano ao governo federal. Declarações foram dadas durante audiência pública na comissão especial do Congresso Nacional que avalia mudanças no Imposto de Renda. De acordo com nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a tabela de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física, pela inflação oficial, acumula defasagem média de 154,67% entre 1996 e 2024. Governo enviou em março ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças no Imposto de Renda. O relator será o deputado Arthur Lira (PP-AL). Sem a correção de toda a tabela do Imposto de Renda, os benefícios estarão limitados a quem ganha até R$ 7 mill. Acima desse valor, haverá incidência normal da tabela do Imposto de Renda – que não está sendo alterada. O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou nesta terça-feira (20) que corrigir a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) custaria mais de R$ 100 bilhões por ano ao governo federal. As declarações foram dadas durante audiência pública na comissão especial do Congresso Nacional que avalia mudanças no Imposto de Renda. “Nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra, cujo primeiro passo é isentar quem ganha até R$ 5 mil, e dar um benefício para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Corrigir a tabela toda [do Imposto de Renda] ia custar mais de R$ 100 bilhões, não temos condições de fazer isso. Diminuímos a conta para R$ 25 bilhões, que a gente consegue pensar com imposto mínimo”, disse Marcus Pinto, no Congresso Nacional. Haddad fala sobre isenção do Imposto de Renda, orçamento, alta dos juros e das críticas ao governo De acordo com nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a tabela de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física, pela inflação oficial, acumula defasagem média de 154,67% entre 1996 e 2024. Por isso, contribuintes que ganham acima de R$ 7 mil não serão beneficiados, ou seja, continuarão tendo a mesma incidência do IR, sem mudanças e, portanto, sem redução de imposto. Mais lidas Mais do G1 Pressão sobre NetanyahuHá 34 minutos Mundo Imposto de RendaHá 26 minutos Economia Luta contra obesidadeHá 2 horas Saúde Brasileiros afetadosHá 54 minutos Mundo Produtos irregularesHá 7 minutos Agronegócios Segurança máximaHá 7 horas Mundo De manhã ou de noite?Há 8 horas Trabalho e Carreira