→ Citrolândia, Betim (31/07/2025) – Apesar de uma série de denúncias formais e da constatação de irregularidades ambientais por parte das autoridades competentes, o Eco Parque São Francisco de Assis, localizado no bairro Citrolândia, em Betim, segue operando normalmente. O fato tem causado revolta entre moradores e ambientalistas da região, que denunciam a omissão do poder público e a continuidade de práticas ilegais em uma área que deveria estar interditada.
De acordo com relatos de moradores, as denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público de Minas Gerais, à Polícia Militar do Meio Ambiente, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Betim. No entanto, mesmo diante da pressão popular, nenhuma medida efetiva foi mantida ou reforçada para garantir a paralisação das atividades no local.
– No dia 11 de junho de 2025, uma fiscalização da Polícia Militar do Meio Ambiente esteve no Eco Parque e confirmou irregularidades ambientais graves, determinando a suspensão imediata das atividades. A interdição foi clara, e os danos ambientais, visíveis. Ainda assim, moradores denunciam que as atividades seguem em andamento até hoje, o que configura uma possível afronta às determinações legais.
O mais alarmante é que o órgão que continua operando no local é vinculado à própria Prefeitura de Betim, o que levanta sérios questionamentos sobre autofiscalização, impunidade e negligência administrativa.
“É um absurdo. Denunciamos, cobramos, mostramos provas… e nada muda. A sensação é de que aqui em Citrolândia as leis não valem”, relata um morador que prefere não se identificar, por medo de retaliações.
O Eco Parque São Francisco de Assis deveria ser uma referência em educação ambiental, recuperação ecológica e preservação da fauna e flora locais. No entanto, segundo denúncias da comunidade, ele tem se tornado um símbolo de abandono, exploração e desrespeito às leis ambientais.
A população de Citrolândia clama por respostas.
Por que uma área interditada segue em funcionamento?
Quem será responsabilizado por esse crime ambiental?
Até quando as comunidades mais afastadas do centro continuarão sendo ignoradas pelas autoridades?
Enquanto essas perguntas seguem sem resposta, cresce a mobilização dos moradores em busca de justiça ambiental. Organizações locais planejam novas ações de denúncia e manifestação pública.
“Não vamos nos calar. Esse é o nosso bairro, é a nossa natureza. É a nossa dignidade que está sendo violada. A Prefeitura precisa responder”, afirma outro morador da região.
A reportagem solicitou posicionamento da Prefeitura de Betim e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
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OBS: A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Betim e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente em busca de esclarecimentos. Até o fechamento desta matéria, nenhum posicionamento oficial foi enviado. O não retorno por parte de representante da prefeitura de Betim, já se tornou normal quando o assunto tem como envolvido o proprio orgão púplico.
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Matéria: Gilberto Cruz (Jornalista)
Disponível: https://jornaldeminas.com.br