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Dólar abre em alta com investidores atentos a possível encontro entre Lula e Trump e a discursos de bancos centrais

por Redação
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Os investidores estão atentos à expectativa de um encontro entre o presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além de discursos de dirigentes de bancos centrais. ▶️ Nesta terça, o presidente da República embarca para uma viagem à Indonésia e à Malásia, onde vai participar da reunião da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Há a expectativa de que Lula e Donald Trump, tenham um encontro reservado durante a cúpula. ▶️ Em dia de agenda esvaziada de indicadores, o mercado estará atento ao exterior e às movimentações em Brasília, onde o governo busca uma solução para o Orçamento após o Congresso ter arquivado no início do mês a medida provisória sobre taxação de aplicações financeiras. ▶️ Nos índices econômicos, o destaque fica para o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o indicador registrou variação negativa de 0,38% na segunda prévia de outubro. ▶️ No exterior, os investidores também monitoram a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, fará um discurso em evento nesta manhã. Já o membro do conselho do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, discursa em eventos às 10h e às 16h30 (horário de Brasília). Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar Acumulado da semana: -0,63%;Acumulado do mês: +0,91%;Acumulado do ano: -13,09%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: +0,77%;Acumulado do mês: -1,18%; Acumulado do ano: +20,14%. Encontro Lula-Trump O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta terça-feira (21) para Indonésia e Malásia, onde participará da cúpula da ASEAN. A equipe de Lula afirma que a reunião depende apenas do alinhamento de agendas. O Planalto vê o encontro como um passo importante para “reorganizar a relação” entre os países, após meses de tensão, incluindo tarifas de 50% aplicadas por Trump em agosto. O presidente brasileiro já teve conversas prévias com Trump, incluindo um telefonema e um rápido encontro na ONU. Caso a reunião aconteça, deverão ser discutidos a revogação das tarifas, medidas restritivas contra autoridades brasileiras e a postura dos EUA em relação à Venezuela e à Colômbia. A crise da Ambipar O pedido inclui outras empresas do grupo, como a Environmental ESG Participações, e nos EUA a Ambipar Emergency Response acionou o Capítulo 11, equivalente à recuperação judicial americana. A medida foi tomada após suspeitas de irregularidades em operações financeiras (swaps) realizadas pela antiga diretoria, que vieram à tona com a saída do ex-diretor financeiro João de Arruda. O episódio abalou a confiança do mercado e levou credores a exigir pagamentos antecipados, agravando a situação, que se refletiu na queda das ações da empresa. A decisão ocorre pouco tempo após a Ambipar conseguir uma liminar que suspendia temporariamente cobranças do Deutsche Bank, relacionadas a um complemento de US$ 35 milhões que poderia antecipar dívidas de até R$ 10 bilhões. Bolsas globais Nesta terça, Wall Street tem desempenho misto, com investidores atentos à temporada de balanços. Dow Jones subiu 0,05%, S&P 500 avançou 0,06% e Nasdaq caiu 0,07%. A montadora GM e Coca-Cola se destacaram com alta, enquanto Philip Morris e Northrop Grumman registraram quedas. Analistas alertam que lucros sólidos precisam ser acompanhados de previsões confiáveis para sustentar o mercado. Já as bolsas europeias operam em leve alta, impulsionadas pelas ações de defesa, após novo encontro tenso entre Trump e Zelensky. No Reino Unido, os empréstimos do setor público chegaram a £ 20,2 bilhões em setembro, o maior valor para o mês desde 1997, dentro das previsões. STOXX 600: +0,11%DAX (Alemanha): +0,071%FTSE 100 (Londres): +0,28%CAC 40 (França): +0,37%FTSE MIB (Itália): +0,96% Na Ásia, as ações fecharam nesta terça-feira a maior alta em seis semanas, impulsionadas por sinais de abrandamento das tensões comerciais com os Estados Unidos e balanços corporativos positivos. O índice de Xangai fechou em alta de 1,36%, enquanto o CSI300, que reúne as maiores companhias de Xangai e Shenzhen, subiu 1,53%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,65%. Em Tóquio, o Nikkei valorizou 0,27%, e Seul, 0,24%. Dólar — Foto: Reuters/Lee Jae-Won/Foto de arquivo *Com informações da agência de notícias Reuters.

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