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Dólar abre em alta nesta terça-feira e bate os R$ 5,71

por Redação
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Investidores estão de olho na agenda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que estará em Washington (EUA). Ontem, o economista reafirmou compromissos da instituição com a meta de inflação e disse que a condição para juros mais baixos seria um “choque fiscal” na economia do país. (veja abaixo) O mercado acompanha também as reações às apostas na vitória de Donald Trump nas Eleições Americanas, que causaram piora dos preços de títulos públicos do país. A agenda do republicano prevê tarifaço e potenciais guerras comerciais, que trariam problemas para a economia americana. No Brasil, as contas públicas seguem em foco, com a divulgação dos resultados da arrecadação de setembro pela Receita Federal. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 9h45, o dólar operava em alta de 0,32%, aos R$ 5,7086. Na máxima do dia, foi a R$ 5,7126. Veja mais cotações. Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,14%, cotada a R$ 5,6903. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,14% na semana;avanço de 4,47% no mês;ganho de 17,27% no ano. O Ibovespa só negocia a partir das 10h. Na véspera, o índice encerrou com um recuo de 0,11%, aos 130.362 pontos. Com o resultado, acumulou: queda de 0,11% na semana;perdas de 1,10% no mês; recuo de 2,85% no ano. O que está mexendo com os mercados? Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou de evento da Investment Association, em São Paulo. Ele voltou a reforçar que a adoção de metas fiscais pelo governo é importante para que a instituição consiga baixar os juros. Campos Neto destacou que o mercado espera transparência das contas públicas, e que uma percepção de choque fiscal pode gerar impacto positivo sobre as avaliações do mercado. “Estavam falando sobre reforma administrativa, havia uma expectativa de que depois das eleições nós veríamos algumas medidas. Isso é muito importante para nós no BC podermos baixar as taxas de forma sustentável”, disse Campos Neto. “Nossa missão é atingir a meta de inflação, e é muito difícil fazer isso quando há uma percepção de que o fiscal não está ancorado”, completou. As falas do presidente do BC vêm apenas duas semanas antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e aumentam a pressão sobre o governo em relação às contas públicas. Ainda no cenário internacional, o mercado também segue de olho na corrida presidencial norte-americana e no desenrolar do conflito no Oriente Médio. Na semana, a expectativa é pela divulgação de novos dados de atividade econômica nos EUA e balanços corporativos de gigantes de tecnologia. O evento semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que reúnem autoridades políticas e econômicas do mundo inteiro para discutir questões atuais, também deve ser monitorado pelos investidores.

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