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Dólar sobe e fecha a R$ 5,31 após Superquarta; Ibovespa cai

por Redação
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Não por acaso, o Ibovespa renovou máximas históricas nos últimos dias, enquanto o dólar caiu ao menor nível desde junho de 2024. ▶️ Hoje, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou os pedidos semanais de seguro-desemprego no período encerrado em 19 de setembro. Foram registradas 231 mil solicitações, abaixo da expectativa de 241 mil. Na semana anterior, o total havia sido de 263 mil pedidos iniciais. ▶️ No Brasil, sem indicadores de destaque previstos para o dia, a atenção se volta ao leilão de títulos públicos promovido pela Secretaria do Tesouro Nacional. Serão ofertadas Letras do Tesouro Nacional (LTN), além das Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F). Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar Acumulado da semana: -0,65%;Acumulado do mês: -1,90%; Acumulado do ano: -13,93%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: +2,27%;Acumulado do mês: +2,88%; Acumulado do ano: +20,96%. Corte de juros nos EUA, manutenção no Brasil Ontem, além de anunciar a redução de 0,25 ponto percentual, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgou novas projeções, indicando possíveis dois cortes de juros ainda neste ano. Em entrevista a jornalistas após a decisão, Jerome Powell afirmou que os riscos para a inflação no curto prazo “estão inclinados para cima”, enquanto os riscos para o emprego se situam para baixo, criando “uma situação desafiadora”. “A demanda por trabalho enfraqueceu e o ritmo recente de criação de empregos parece estar abaixo da taxa mínima necessária para manter a taxa de desemprego constante”, declarou. Powell acrescentou que, diante desse cenário, o Fed analisará a situação “reunião por reunião”. Sobre o tarifaço de Trump, Powell afirmou que, até o momento, os impactos sobre os preços têm sido baixos, e que o custo está sendo absorvido pelas empresas que ocupam posições intermediárias nas cadeias de suprimentos. Já a diretora Lisa Cook votou conforme os demais integrantes do Fomc. No final do dia, o Banco Central do Brasil ganha destaque com o anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic, que, segundo previsões de mercado, deve permanecer em 15% ao ano. O foco também se volta para o comunicado e possíveis sinais sobre os próximos passos. Bolsas globais Os mercados futuros em Wall Street reagiram positivamente ao primeiro corte de juros do ano, decidido pelo banco central. A redução de 0,25 ponto percentual animou os investidores, que já apostam em novas quedas até dezembro. Além disso, a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reforçou esse cenário ao afirmar que conter a perda de força do mercado de trabalho é prioridade. Com isso, o índice S&P 500 avançou 0,47%, o Nasdaq Composite subiu 0,94% e o Dow Jones teve alta de 0,27%. O movimento reflete a expectativa de continuidade do ciclo de cortes até 2025. Na Europa, as bolsas fecharam em alta, acompanhando o corte de juros nos EUA, que reduziu os custos de crédito e impulsionou principalmente empresas de tecnologia. Apesar desse alívio, alguns papéis específicos, como os da SIG, recuaram após um alerta sobre lucros. O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,80%, a 554,32 pontos. Em Londres, o Financial Times avançou 0,21%; em Frankfurt, o DAX teve alta de 1,35%. Em Paris, o CAC-40 valorizou 0,87%; já em Milão, o FTSE/MIB subiu 0,84%. Na Ásia, os mercados tiveram resultados mistos. Na China, os índices devolveram parte das altas recentes após investidores realizarem lucros, mesmo com o otimismo global gerado pelo corte de juros americanos. Essa correção derrubou o índice de Xangai, que havia alcançado o maior patamar desde 2015. O índice de Xangai caiu 1,15%, fechando a 3.831 pontos, enquanto o CSI300 recuou 1,16%, a 4.498 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,35%; já em Tóquio, o Nikkei avançou 1,15%; e em Seul, o Kospi teve alta de 1,40%. Houve quedas em Cingapura, com o Straits Times recuando 0,26%, a 4.312 pontos, e em Sydney, onde o S&P/ASX 200 perdeu 0,83%, a 8.745 pontos. *Com informações da agência de notícias Reuters Funcionário de banco em Jacarta, na Indonésia, conta notas de dólar, em 10 de abril de 2025. — Foto: Tatan Syuflana/ AP

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