A Europa, frequentemente vista como uma força militar adormecida, está demonstrando sua capacidade de “caminhar com as próprias pernas” no cenário global de defesa, segundo Vinicius Rodrigues Vieira, professor de Relações Internacionais da FAAP e da FGV ao WW Especial.Vieira enfatiza a robusta indústria de defesa europeia, citando países como Suécia e Alemanha como exportadores significativos de armamentos.“A França, com toda a sua tecnologia também de combates aéreos, questão do submarino, chegou a ter uma parceria com a Austrália”, exemplifica o professor, ilustrando a competitividade tecnológica europeia no setor militar.O Reino Unido, mesmo fora da União Europeia, é destacado como um “player que está longe de estar morto”, reforçando a ideia de que a Europa abriga potências militares que, embora tenham estado adormecidas, mantêm capacidades consideráveis.Desafios Econômicos e GeopolíticosAlém da questão militar, Vieira aborda os desafios econômicos enfrentados pela Europa. Ele aponta que o continente foi “a grande perdedora do pós-2008, pós-crise financeira internacional”, observando uma estagnação econômica nos últimos 17 anos.Em contraste, destaca o crescimento dos Estados Unidos e da China no mesmo período.O professor ressalta que, apesar das previsões de declínio, os Estados Unidos “ainda são muito fortes, porque mantiveram sua participação no PIB global”. Quanto à China, Vieira sugere que, embora tenha ganhado espaço econômico, não consegue enfrentar diretamente a Europa, utilizando a Rússia em um “jogo que é perigoso”.Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
Europa é potência militar que estava adormecida, diz professor
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