“Feito incrível” de Trump: Zelensky diz que guerra na Ucrânia pode acabar

“Feito incrível” de Trump: Zelensky diz que guerra na Ucrânia pode acabar

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demonstrou confiança de que a guerra com a Rússia pode chegar ao fim, especialmente após o acordo firmado entre Israel e o Hamas. “Conversei com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – e foi positivo e produtivo. Parabenizei-o pelo sucesso no acordo no Oriente Médio que ele conseguiu garantir, o que é um feito incrível”, escreveu em uma publicação na rede social X (antigo Twitter). “Se uma guerra pode ser interrompida em uma região, então com certeza outras guerras também podem ser interrompidas – incluindo a guerra russa”, afirmou. Em seguida, Zelensky falou sobre a conversa com Trump, na qual apresentou informações sobre os ataques contra os sistemas de energia ucranianos. Segundo ele, o líder norte-americano “demonstrou vontade” de apoiar Kyiv. “Discutimos oportunidades para reforçar nossa defesa aérea, bem como acordos concretos em que estamos trabalhando para garantir isso. Há boas opções e ideias sólidas sobre como realmente podemos nos fortalecer”, acrescentou. I had a call with US President Donald Trump—a very positive and productive one. I congratulated @POTUS on his success and the Middle East deal he was able to secure, which is an outstanding achievement. If a war can be stopped in one region, then surely other wars can be stopped… pic.twitter.com/gDuEANq2e6 — Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 11, 2025 No fim da publicação, o chefe de Estado da Ucrânia destacou que é necessário, no entanto, que “o lado russo esteja pronto para a verdadeira diplomacia”, algo que, segundo ele, pode ser “alcançado pela força”. “Obrigado, presidente [Trump]”, concluiu. Na próxima semana, uma delegação ucraniana, que contará com a primeira-ministra, Ioulia Svyrydenko, deve viajar aos Estados Unidos para discutir possíveis sanções e também outras questões ligadas à defesa da Ucrânia. A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, sob o argumento de proteger minorias separatistas pró-russas no leste e de “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 — após o colapso da antiga União Soviética —, que tem se afastado da esfera de influência de Moscou e se aproximado cada vez mais da Europa e do Ocidente. No plano diplomático, a Rússia até agora rejeitou qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para encerrar o conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões — Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia — além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie de forma definitiva à adesão à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, bloco de defesa ocidental). Essas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, junto com seus aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de iniciar negociações de paz com Moscou. Já a Rússia considera que aceitar tal proposta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na linha de frente, se rearmar com ajuda dos suprimentos militares ocidentais. Neste sábado, a ABC News informou que as tropas norte-americanas que vão supervisionar o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo islamita Hamas já chegaram à região. Isso acontece um dia após a porta-voz da Casa Branca confirmar que os EUA enviariam uma equipe de 200 militares do Comando Central do Exército (CENTCOM) para “supervisionar o acordo de paz”. O veículo acrescenta que os soldados enviados a Israel são especializados em transporte, planejamento, logística, segurança e engenharia, e deverão trabalhar em conjunto com representantes de outras nações parceiras, do setor privado e de organizações não governamentais. Leia Também: Kim Jong-un faz desfile militar na Coreia do Norte e apresenta novo míssil intercontinental

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