Foram emplacadas 62.697 unidades da picape em todo o país durante os seis primeiros meses do ano. O vice-líder emplacou 57.216 unidades, reduzindo a diferença entre a dupla para 5.481 veículos a mais para a picape. Veja a lista de mais vendidos de 2025 até junho. Fiat Strada: 62.697 unidades;Volkswagen Polo: 57.216 unidades;Volkswagen T-Cross: 44.529 unidades;Fiat Argo: 44.466 unidades;Hyundai HB20: 36.873 unidades;Chevrolet Onix: 34.389 unidades;Fiat Mobi: 33.230 unidades;Honda HR-V: 32.002 unidades;Hyundai Creta: 31.177 unidades;Toyota Corolla Cross: 30.090 unidades. No geral, o Chevrolet Onix perdeu uma posição, caindo da quinta para a sexta colocação. O hatch da GM será atualizado em breve, com versões camufladas do novo veículo já em circulação. Vendas de junho O hatch emplacou 11.492 unidades. A Strada, na cola, conseguiu marcar 11.474 unidades vendidas no mês, diferença de apenas 18 emplacamentos. Veja abaixo a lista de junho. Volkswagen Polo: 11.492 unidades;Fiat Strada: 11.474 unidades;Volkswagen T-Cross: 8.629 unidades;Fiat Argo: 7.235 unidades;Hyundai HB20: 6.917 unidades;Chevrolet Onix: 6.782 unidades;Hyundai Creta: 6.415 unidades;Fiat Mobi: 6.347 unidades;Honda HR-V: 6.179 unidades;Toyota Corolla Cross: 5.335 unidades. Brasil emplaca quase 1,2 milhão de veículos novos Houve uma ligeira alta de 4,82% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1,1 milhão de veículos novos. O número representa um crescimento de 20,09% em relação a 2023, quando foram emplacados 998.270 veículos novos. “Mesmo com taxa alta de juros, os automóveis estão crescendo e isso também afeta, de maneira diferente, todos os setores. O mercado ainda tem demanda, mesmo com alguma pequena desaceleração”, diz Marcelo Ciardi Franciulli, diretor executivo da Fenabrave. Mesmo otimista, o executivo aponta que “os juros em 15% limitam um pouco o apetite de compra e de investimento”. Veja abaixo os resultados por segmento. 878.604 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 3,52% contra 2024.159.128 emplacamentos em junho, queda de 5,02% contra maio;Comparado a junho de 2024, houve queda de 2,84% (163.786 unidades) 252.665 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 10,74% contra 2024.43.036 emplacamentos em junho, queda de 8,08% contra maio;Comparado a junho de 2024, houve alta de 11,32% (38.658 unidades) 67.536 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 1,16% contra 2024.10.733 emplacamentos em junho, queda de 5,03% contra maio;Comparado a junho de 2024, houve queda de 9,14% (11.813 unidades) Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 5,05% no primeiro semestre de 2024. Projeções para 2025 A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos. Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336). A redução na projeção de crescimento para 2025 está relacionada a preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões. Franciulli acredita que a economia gerada pelas novas normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, tem retardado o processo de renovação da frota. Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável pelas projeções macroeconômicas da Fenabrave, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação. “Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse Fernandez. No cenário nacional, Tereza avalia que a estabilidade nas projeções para 2025 está relacionada ao encarecimento do crédito, resultado da elevação dos juros e dos desequilíbrios nas contas públicas. “A inflação continuará pressionada, mesmo com a desaceleração observada nos últimos dois meses. Os juros estão muito altos — todos que atuam com crédito no setor percebem isso. Mas o grande problema do Brasil é o déficit fiscal”, aponta a consultora. No entanto, a Federação voltou a destacar o Marco Legal de Garantias como um instrumento que ajuda a evitar que o crédito seja totalmente comprometido pela elevação dos juros. Volkswagen Tera: veja os 5 pontos positivos e negativos do novo SUV da marca alemã