A FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), mantenedora também da FIAM/FAAM, entrou com um pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (13) na Justiça de São Paulo para renegociar dívidas no valor de R$ 130 milhões. Em nota enviada ao g1, a instituição afirma que a recuperação visa “assegurar condições favoráveis para a manutenção do crescimento sustentável da operação”. De acordo com a FMU, os seus planos financeiros “sofreram impactos do cenário adverso dos últimos anos”. A empresa destaca os efeitos decorrentes da pandemia de Covid-19 em suas operações, com destaque para o aumento da inflação no país desde 2021 e a queda na renda da população. A instituição afirma que esses fatores ocasionaram o aumento da inadimplência e da evasão escolar e redução do número de matrículas em várias empresas do setor de educação no Brasil. “Diante desses contratempos, o recurso à recuperação judicial é a melhor alternativa para a FMU readequar sua estrutura de capital e, ao mesmo tempo, seguir com seus planos de crescimento”, diz a nota. A universidade planeja atingir 1 milhão de estudantes até 2028 e, para isso, “paralelamente ao processo de reestruturação, a FMU seguirá se modernizando para formar profissionais cada vez mais capacitados para o mercado de trabalho, contribuindo, dessa forma, para fomentar a economia”, comenta o reitor Ricardo Ponsirenas. A instituição afirma que as operações em suas unidades de ensino seguem normalmente e que nada muda para os alunos. As atividades acadêmicas continuarão sem qualquer interrupção, garantindo a normalidade do calendário letivo e o pleno funcionamento das sete escolas que compõem a instituição – Direito, Saúde, Educação, Engenharia, Negócios, Indústria Criativa e Tecnologia. Além disso, garante que não haverá demissões de funcionários. Atualmente, a FMU emprega 1.100 funcionários diretos e outros 2 mil indiretos. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país
FMU entra com pedido de recuperação judicial no valor de R$ 130 milhões
