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Frio favorece mercado do gengibre

por Redação
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Produtores rurais de Tapiraí (SP) seguem firmes com a colheita de gengibre. Mesmo com o tempo nublado e o solo úmido, a produção é feita manualmente. A planta faz parte não só da economia, mas também da história, por ser consumida desde a época das grandes navegações. O clima da cidade é um dos fatores que ajudam na produção e no desenvolvimento da planta, que pode ficar bastante tempo na terra, o que permite aos agricultores se planejarem melhor para a retirada e venda do produto. O produtor Francisco Aparecido Fernandes cultiva gengibre há anos e tem uma área de três hectares dedicada à produção. Neste ano, ele espera uma colheita de inverno mais promissora: a expectativa é colher 20% mais do que no ano passado. Segundo Francisco, a estratégia é retirar parte agora e finalizar a colheita no fim do ano, garantindo oferta ao longo de 2025. Mas, apesar da boa produtividade, o preço vem na contramão e está em queda: uma caixa com 30 quilos está sendo vendida por R$70, um valor de R$30 mais baixo do que já foi comercializado em outras épocas. Além do preço, os produtores também enfrentam desafios com doenças que comprometem o cultivo, o que acaba obrigando muitos outros agricultores a buscarem novas áreas a cada safra. Além de Tapiraí (SP), o município vizinho, Piedade (SP), também vem ampliando suas plantações. Como no sítio do produtor Célio Jacinto Fernandes, a área plantada por ele passou de sete para nove hectares; o aumento foi necessário devido ao aumento da demanda na época. Além de garantir a renda de diversas famílias, o produto vem sendo estudado por pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que buscam aplicar tecnologia para aumentar a produtividade e a resistência da cultura. Veja a reportagem exibida no programa em 13/07/2025: Frio favorece mercado do gengibre VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo

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