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Governo discute segurar aumento da mistura de biodiesel no diesel para conter alta dos alimentos

por Redação
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A discussão acontece na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta terça-feira (18). No fim de janeiro, a Petrobras anunciou aumento no preço do diesel para as distribuidoras – que costuma ser repassado ao consumidor. Veja abaixo: Petrobras anuncia aumento do preço do diesel para distribuidoras A alta no preço dos alimentos preocupa o governo por ser um fator que afeta a sua popularidade. 🔎Como grande parte dos produtos é transportado por caminhões, o valor do diesel compõe o preço dos alimentos. O biodiesel, que é adicionado ao diesel fóssil, esteve em trajetória de alta nas últimas semanas. A avaliação é que o aumento da parcela, de 14% para 15%, poderia pressionar o valor do combustível e, por consequência, dos alimentos. Mandato de biodiesel A adição de biodiesel é uma política nacional. As distribuidoras de combustível são obrigadas a comprar o biodiesel para misturá-lo ao diesel de origem fóssil, comprado nas refinarias ou importado. O combustível vendido nos postos, chamado de diesel B, é o produto dessa mistura. O CNPE é responsável por definir o percentual da mistura. Mas a lei do “Combustível do Futuro”, sancionada em outubro de 2024, estabelece que a parcela de biodiesel tem que variar entre 13% e 25%. Dependência rodoviária Mais da metade da carga transportada no Brasil circula pelas rodovias. Ou seja, o país depende do transporte rodoviário para abastecer a população com alimentos, remédios e outros produtos. Como consequência, todos esses itens são afetados por eventuais aumentos no preço do óleo diesel – combustível usado pelos caminhões, e que representa cerca de 35% do valor do frete. – Esta reportagem está em atualização

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