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Governo fará ‘o necessário’ para manter compromisso fiscal e espera queda do dólar com a posse de Trump, diz Rui

por Redação
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O ministro Rui Costa (PT-BA), da Casa Civil, afirmou nesta segunda-feira (20) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará “o que for necessário” para cumprir as obrigações fiscais. Segundo Costa, não há nenhum corte de gastos em estudo, mas o governo não hesitará em diminuir despesas caso seja preciso. O chefe da Casa Civil também afirmou que espera uma queda do dólar com a posse de Donald Trump e a melhora da percepção sobre o estado da economia brasileira. “Isso não tem mudança, gente. Nós vamos manter. Como eu tenho dito, o compromisso fiscal não é do ministro A ou do ministro B. O compromisso fiscal é do presidente da República, é do governo”, disse Rui Costa após uma reunião de Lula com todos os ministros que durou mais de sete horas. Lula diz que governo não pode ‘inventar nada’ durante reunião ministerial Investimentos O titular da Casa Civil também afirmou que, apesar das dúvidas da opinião pública, o governo federal cortou R$ 20 bilhões de investimento em 2024 para ficar dentro das regras do arcabouço fiscal, instrumento de controle das contas públicas atualmente vigente no país. “Não terá anúncio antecipado, não tem estudo em andamento. Mas eu quero reafirmar, tudo que precisar ser feito para cumprir o equilíbrio fiscal será feito, a qualquer tempo, a qualquer mês que se mostre necessário as medidas podem ser aperfeiçoadas”, garantiu. No entanto, o tema não entrou em pauta na reunião ministerial desta segunda. “Mas, a qualquer momento, se a realidade assim se mostrar, os ajustes necessários serão feitos”, seguiu o ministro. Líderes reagem ao discurso de posse de Trump Troca de poder nos EUA “O que a realidade vai mostrando é que o dólar vai caindo. Infelizmente, ele não cai na mesma velocidade que ele subiu”, ponderou. “Mas acredito que, com o passar dos dias, com a posse do novo presidente dos Estados Unidos e os números robustos da economia brasileira vão fazendo o dólar voltar ao patamar que tenha reflexo na vida real da economia. O patamar que está não corresponde à vida real e aos números reais da economia”, avaliou.

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