Iphan afirma que não havia risco imediato de acidente na igreja em Salvador

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, declarou que não havia indicativos de riscos emergenciais no teto da Igreja São Francisco de Assis, que desabou no bairro do Pelourinho, em Salvador, na última quarta-feira (5).

A igreja em questão é reconhecida como patrimônio público desde 1938, sendo acompanhada pelo instituto há cerca de 80 anos.

Antes do acidente, o prédio passou por algumas reformas. No entanto, segundo o presidente o instituto, nenhuma delas identificou riscos à estrutura e se concentraram na troca de azulejos e tratamento do pináculo.

Pedido de vistoria

Grass explicou que na segunda-feira (3) anterior ao desabamento, o Frei Pedro, responsável pela igreja, encaminhou um pedido formal de vistoria ao Iphan.

O documento mencionava uma “alteração visível no fundo” da estrutura.

Seguindo o protocolo padrão, o instituto recebeu o documento na terça-feira (4), distribuiu à equipe técnica e agendou a visita para quinta-feira (6), um dia após o desastre para avaliação de uma dilatação do forro do teto da igreja.

“Isso é uma rotina, são dezenas, centenas de processos como esse que são de vistoria técnica, fiscalização que o Iphan realiza”, afirmou Grass.

Ele ressaltou que não havia uma sinalização específica de emergência e que outros órgãos, como a Defesa Civil, também não haviam detectado danos que pudessem colocar em risco a integridade do bem ou a vida das pessoas.

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Investigações em andamento

O presidente do Iphan enfatizou que a situação está sendo apurada:

“Estamos identificando, de fato, tudo o que aconteceu e os documentos também que estavam nesse processo”.

Uma mulher morreu e cinco pessoas ficaram feridas após o desabamento do teto da Igreja São Francisco de Assis, no bairro Pelourinho, em Salvador.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Bahia investigará a morte da turista.

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