As indicações fazem parte do esforço do governo em consolidar uma equipe alinhada às diretrizes econômicas para o próximo ano. Os nomes precisam ser aprovados pelo Senado antes de assumirem oficialmente os cargos. A sabatina do Senado deve ser no dia 10. A diretoria do BC é composta por 9 diretores, um deles, o presidente. Galípolo, indicado por Lula, assumirá após o fim do mandato do atual presidente do banco, Roberto Campos Netto, indicado pelo governo anterior. Se os nomes dos três novos diretores forem aprovados, a diretoria do BC terá, ao todo, sete escolhidos por Lula. Galípolo é aprovado com folga pelo Senado Conheça os perfis dos novos indicados: Izabela Moreira Correa Servidora de carreira do Banco Central desde 2006, Izabela Moreira Correa possui um sólido histórico na administração pública. Atualmente, é Secretária de Integridade Pública na Controladoria-Geral da União (CGU). Com doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (LSE), Izabela foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford. Também é mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro. Gilneu Francisco Astolfi Vivan Com quase 30 anos de atuação no Banco Central, Gilneu Francisco Astolfi Vivan atualmente chefia o Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor). Mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e bacharel pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Vivan desempenhou papéis-chave em áreas sensíveis do sistema financeiro nacional, como o monitoramento de riscos sistêmicos. No cenário internacional, representou o Brasil em grupos como o Analytical Group on Vulnerabilities, do Financial Stability Board, contribuindo para a análise de ameaças globais ao sistema financeiro. Nilton José Schneider David Com carreira no mercado financeiro, Nilton José Schneider David é chefe de Operações Tesouraria do Bradesco, cargo em que atua na gestão de ativos e passivos de uma das maiores instituições financeiras do país. Engenheiro de Produção pela Universidade de São Paulo (USP), Nilton acumulou experiência em instituições no Brasil e no exterior, reforçando sua capacidade de diálogo com o setor privado.