Lula reúne-se com primeiro-ministro da Malásia para impulsionar comércio

Lula reúne-se com primeiro-ministro da Malásia para impulsionar comércio

Lula, acompanhado por vários ministros nesta viagem, foi recebido com honras no Palácio do Governo, com desfile militar, antes de se reunir em particular com o primeiro-ministro Anwar Ibrahim. Os dois líderes também devem presidir à assinatura de vários acordos bilaterais, em áreas como semicondutores, ciência, tecnologia e inovação, entre outras. “Espera-se que ambos analisem o progresso das relações entre a Malásia e o Brasil e explorem novas formas de fortalecer a cooperação em setores estratégicos, como comércio e investimentos”, afirmou o governo malaio em comunicado.O comércio bilateral entre Brasília e Kuala Lumpur alcançou US$ 4,46 bilhões (cerca de € 3,83 bilhões) em 2024, segundo dados oficiais da Malásia. O Brasil — segundo maior parceiro comercial da Malásia na América Latina — exporta principalmente minério de ferro, alimentos processados, petróleo bruto e derivados. Na tarde deste sábado, Lula visitará a Universidade Nacional da Malásia, onde receberá o título de Doutor Honoris Causa em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, “em reconhecimento à sua liderança, contribuições e compromisso com o desenvolvimento internacional, especialmente no avanço do Sul Global”. Na capital malaia, o presidente brasileiro também participará, a partir de domingo, da Cúpula de Líderes da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), tornando-se o primeiro chefe de Estado do Brasil a participar do evento. Lula estará presente na condição de presidente em exercício do grupo de economias emergentes BRICS. Nesta viagem — que já incluiu uma passagem pela Indonésia —, o líder brasileiro busca diversificar os fluxos comerciais do país e ampliar investimentos internacionais. À margem da cúpula, que acontece entre os dias 26 e 28, Lula poderá se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Embora o encontro ainda não tenha sido confirmado, o Itamaraty afirmou nesta semana que “há espaço na agenda” para que isso aconteça. Na sexta-feira, Lula declarou estar “interessado nesse encontro”, com o objetivo de “defender os interesses do Brasil e mostrar que houve um erro nas tarifas impostas ao país”. Atualmente, Brasil e Estados Unidos vivem uma crise diplomática sem precedentes, após Donald Trump impor tarifas de 50% sobre grande parte dos produtos brasileiros, em resposta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, sentenciado a 27 anos e três meses de prisão. Leia Também: Planalto marca para quarta-feira (29) posse de Guilherme Boulos como ministro

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