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México registra mais de 30 mortos em final de semana violento

por marianacatacci
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Pelo menos 39 pessoas morreram violentamente neste fim de semana em várias regiões do México, disseram as autoridades locais de cada estado.Um ataque armado perpetrado no sábado (30) em estabelecimentos comerciais do município de Apaseo El Grande, no estado de Guanajuato, deixou pelo menos oito mortos e dois feridos, informou no domingo (1°) o Ministério Público estadual em comunicado.A Promotoria acrescentou que pelo menos outras sete pessoas morreram violentamente em outros casos registrados em Celaya, Tarandacuao, León e Santiago Maravatío.No município de Jiutepec, no estado central de Morelos, outro ataque armado deixou sete mortos e mais dois gravemente feridos, informou a Secretaria de Segurança Pública do estado em comunicado no domingo.Outros 13 homicídios no estado de Sinaloa foram neste fim de semana pelo Ministério Público do Estado. Houve pelo menos 11 mortes em diversos eventos ocorridos nos municípios de Navolato, Cósala e Culiacán.No município de Benito Juárez, no estado de Quintana Roo, sudeste do país, pelo menos quatro pessoas foram mortas, informou o Ministério Público estadual na rede social X. A pasta acrescentou que, segundo as primeiras linhas de investigação, o evento estaria relacionado a crimes contra a saúde na forma de tráfico de drogas.Aumento da violênciaO estado central de Guanajuato tem sido palco de tiroteios em massa nos últimos anos, relacionados ao confronto entre vários cartéis de drogas que disputam aquele território, segundo especialistas consultados pela CNN. No último ano, este estado, dedicado à atividade industrial e agrícola, teve o maior número de homicídios dos 32 estados do México, segundo relatórios oficiais.A violência em Sinaloa aumentou desde a prisão nos Estados Unidos do suposto traficante de drogas Ismael “El Mayo” Zambada, capturado no Texas junto com Joaquín Guzmán López, filho do ex-líder do cartel de Sinaloa Joaquín “El Chapo” Guzmán. Os incidentes polêmicos elevaram a tensão entre o governo do então presidente Andrés Manuel López Obrador e sua sucessora, Claudia Sheinbaum, com o dos Estados Unidos.

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