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Não haverá redução unilateral de tarifas sobre a China, diz porta-voz da Casa Branca

por Redação
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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta-feira (23) que não haverá redução unilateral nas tarifas sobre produtos importados da China. A declaração foi feita durante entrevista à Fox News. “Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%”, diz o texto. 🔎 A Seção 301, da Lei de Comércio, foi projetada para abordar práticas estrangeiras injustas que afetam o comércio dos EUA e pode ser usada para responder a atos, políticas e práticas de governos estrangeiros que sejam “irracionais ou discriminatórios e que onerem ou restrinjam o comércio dos EUA”, segundo o Departamento de Comércio dos EUA. Na investigação da Seção 301, os EUA apuraram “práticas desleais” da China relacionadas à transferência de tecnologia, propriedade intelectual e inovação. A atenção está em setores estratégicos para os asiáticos, como tecnologia da informação, fabricação de máquinas automatizadas e robótica, veículos de nova energia (NEVs), equipamento de aviação e voo espacial, entre outros. Após a divulgação do documento, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, se manifestou sobre as tarifas de 245%. “Podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas”, disse, ao reforçar que a China deve manter sua posição, informou o jornal estatal chinês Global Times. As tarifas do gigante asiático sobre produtos importados dos EUA chegam a 125%. Em 2 de abril, no que Trump chamou de “Liberation Day” (ou “Dia da Libertação”), o governo americano impôs uma tarifa de 10% sobre mais de 180 países, além de individualizar tarifas recíprocas para os países com os quais os EUA têm os maiores déficits comerciais. As taxas chegaram a até 50%. Desde então, segundo a Casa Branca, mais de 75 países já procuraram os EUA para discutir novos acordos comerciais e reduzir as tarifas. A exceção foi a China, que não procurou os EUA para negociar e retaliou o país, aumentando também as alíquotas das tarifas cobradas sobre as importações americanas. Reportagem em atualização.

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