A Dairy Methane Action Alliance foi lançada em dezembro de 2023, com membros que incluem a Danone, a Kraft Heinz e a Starbucks, comprometendo-se a medir e divulgar publicamente as emissões de metano de suas cadeias e publicar planos para reduzir essas emissões ao longo do tempo. A Nestlé não disse por que estava se retirando da aliança, mas afirmou que continuaria trabalhando para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incluindo o metano, em todas as suas cadeias de suprimento e que estava mantendo seu compromisso de zero líquido até 2050. Vacas em frente a fábrica da Nestlé em Konolfingen, na Suíça, em foto de 28/09/2020 — Foto: Arnd Wiegmann/Arquivo Reuters A medida é o mais recente golpe em uma aliança corporativa que busca limitar o impacto do aquecimento global e ocorre no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, desmantela uma série de iniciativas de proteção climática. Vários bancos importantes, por exemplo, deixaram o principal grupo do setor que lidera os esforços para reduzir as emissões de carbono. “A Nestlé analisa regularmente sua participação em organizações externas”, disse a empresa suíça. “Como parte desse processo, decidimos descontinuar nossa participação na Dairy Methane Action Alliance.” Até o final de 2024, a Nestlé declarou ter reduzido as emissões de metano em quase 21%, em comparação com os níveis de 2018. O metano é quase 30 vezes mais potente do que o dióxido de carbono (CO2), de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, o que o torna um dos principais focos das tentativas de reduzir o aquecimento global. Como a pecuária pode reduzir a emissão de gases poluentes PF, prato do futuro: o rastreamento de bois com chip na Amazônia
Nestlé abandona aliança global para reduzir emissões de gás metano na produção leiteira
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