Legenda da foto, Cientistas dizem que a pele de idosos é menos eficiente para extrair vitamina D da luz do sol7 agosto 2014 Idosos com grave deficiência de vitamina D correm maior risco de sofrer demência, de acordo com um estudo britânico.Cientistas observaram 1.650 pessoas nos Estados Unidos com mais de 65 anos para a pesquisa, publicada na revista médica Neurology.Este não foi o primeiro estudo a relacionar deficiência de vitamina D a demência, mas os seus autores dizem que é o mais completo e conclusivo.Ainda assim, especialistas alertam que são necessários mais estudos para prescrever vitamina D como prevenção à demência.A vitamina D é encontrada em peixes oleosos, comprimidos e através da exposição da pele ao sol.No entanto, a conversão de vitamina D pela pele dos idosos pode ser menos eficiente, o que aumenta as probabilidades de sofrerem deficiência e dependerem das outras fontes.Mais de 800 mil pessoas sofrem de demência no Reino Unido, e a expectativa é de que o número passe de 1 milhão até 2021.’Surpreendente’O grupo internacional de cientistas, coordenado por David Llewellyn, da universidade Médica de Exeter, observou os pacientes por seis anos.Pule Mais lidas e continue lendoMais lidasFim do Mais lidasNenhum deles sofria de demência, doenças cardiovasculares ou derrames no início do estudo.Ao seu final, 1.169 pacientes com níveis satisfatórios de vitamina D tinham uma chance em 10 de desenvolver demência. Setenta estavam com deficiência grave e tinham uma chance em cinco de sofrer do mal.”Já esperávamos encontrar uma relação entre baixos níveis de vitamina D e o risco de demência e Mal de Alzheimer, mas os resultados foram surpreendentes. Descobrimos que a associação é duas vezes maior do que se esperava”, afirmou o doutor Llewellyn.Mesmo assim, ele disse que mais estudos são necessários para estabelecer com segurança que o consumo de alimentos ricos em vitamina D ou suplementos podem “retardar ou até prevenir” o início do Mal de Alzheimer e de demência.”Precisamos ter cautela neste estágio inicial, já que os nossos últimos resultados não demonstram que baixos níveis de vitamina D causam demência.”Mas o médico disse também que “os resultados são muito encorajadores” e que mesmo que poucas pessoas possam se beneficiar disso, o impacto sobre a saúde pública poderia ser “enorme”, diante do “custo devastador” da demência.

