A Organização Mundial da Saúde iniciou um processo de definição de novas prioridades e anunciou um limite de um ano para contratos de funcionários, com o objetivo de tornar a agência da ONU mais sustentável após a retirada dos EUA, segundo um memorando interno nesta terça-feira (11).O documento, datado de 10 de março e assinado pelo Diretor-Geral Assistente da OMS, Raul Thomas, estabeleceu mais medidas de corte de custos – a mais recente de uma série de medidas desse tipo desde o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro.Funcionários de alto escalão da OMS começaram o trabalho de “priorização” nas últimas três semanas para tornar a agência global de saúde sustentável, relata o documento.“Embora operem em um ambiente extremamente fluido, a alta gerência da OMS está trabalhando para navegar nessas marés mutáveis, realizando um processo de priorização”, diz o memorando.“Seu trabalho garantirá que todos os recursos sejam direcionados para as prioridades mais urgentes, preservando a capacidade da OMS de causar um impacto duradouro”, acrescentou.No documento também é dito que a equipe está trabalhando para garantir financiamento adicional de países, doadores privados e filantropos, sem dizer se esses processos foram bem-sucedidos.Também é relatado que parou de anunciar cortes imediatos de pessoal, mas disse que “dada a magnitude dos desafios que enfrentamos, algumas decisões difíceis são inevitáveis”.Um porta-voz da OMS não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
OMS inicia processo de reformulação em resposta aos cortes dos EUA
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