SP terá mutirão histórico no sábado por reconhecimento de paternidade

SP terá mutirão histórico no sábado por reconhecimento de paternidade

Neste sábado (16), a Defensoria Pública do Estado de São Paulo vai promover o maior mutirão de sua história dedicado ao reconhecimento de paternidade. Chamado de “Meu Pai Tem Nome”, o mutirão é parte de uma mobilização nacional do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) que busca enfrentar um dos maiores desafios da infância brasileira: a ausência paterna.

O objetivo desta ação é assegurar direitos básicos das crianças, como o acesso à herança, a benefícios previdenciários e, principalmente, o direito à identidade e ao vínculo familiar.

Notícias relacionadas:

  • Manifestações em quatro cidades pedem ampliação da licença-paternidade.
  • Especialistas alertam que crianças não podem ser “produto” das redes.
  • CCJ aprova aumento de pena para aliciamento de crianças na internet.

Para participar do mutirão, é necessário fazer uma inscrição prévia até a noite de hoje (13).

Um balanço parcial da defensoria informa que, até o momento, foi registrado um recorde de inscrições, com mais de 2 mil famílias confirmadas para participar do mutirão no estado de São Paulo.

Só no estado de São Paulo, 27.384 crianças foram registradas em 2024 sem o nome do pai na certidão de nascimento, de acordo com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), em 2024.

Exames de DNA

Como parte da ação, serão oferecidos exames de DNA gratuitos, orientação jurídica, encaminhamentos para conciliação e reconhecimento extrajudicial de paternidade.

De acordo com a Defensoria de São Paulo, o mutirão será oferecido em mais de 50 unidades do órgão, que estão espalhadas pelo estado de São Paulo e que podem ser consultadas pelo site.

 

 

Postagens relacionadas

Gilmar decide que só PGR pode pedir impeachment de ministro do STF

PF faz operação contra serviços ilegais de ataques de negação

Senado: substitutivo do Antifacção prevê R$ 30 bi por ano contra crime