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Tarifaço de Trump: Alckmin vai na linha de Haddad, diz que é preciso esperar e defende diálogo

por Redação
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Trump ainda não oficializou a taxação que pode afetar produtos brasileiros. Em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para Estados Unidos em volume, segundo dados do Departamento de Comércio americano, atrás do Canadá. Em um evento no interior de São Paulo, Alckmin foi questionado sobre uma possível resposta do governo brasileiro caso a taxação seja confirmada. O vice lembrou que no primeiro mandato de Trump foi anunciada uma tarifa, mas que foram definidas cotas para evitar a tarifa. Alckmin disse que a relação comercial entre os dois países é “equilibrada” e que o Brasil deve esperar para entender melhor o cenário antes de tomar qualquer medida. “É uma relação equilibrada, é um ganha-ganha. Eles até têm um pequeno superávit sobre o Brasil. Vamos aguardar ainda essa questão da taxação. Da outra vez que isso foi feito, teve cotas, então vamos aguardar. A nossa disposição é sempre a de colaboração, parceria em benefício das nossas populações”, afirmou. A postura do vice-presidente segue a linha já adotada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que mais cedo nesta segunda disse que o governo vai esperar medidas mais concretas de Trump antes de dar qualquer resposta. Trump diz que vai impor tarifa de 25% sobre importação de aço e alumínio; Brasil é um dos maiores fornecedores Reciprocidade e impacto nas exportações Perguntado sobre possíveis medidas de reciprocidade e a possibilidade de o Brasil adotar retaliações tarifárias, Alckmin voltou a enfatizar a necessidade de esperar os próximos desdobramentos. “Olha, vamos aguardar, porque nós acreditamos muito no diálogo. Isso já aconteceu antes, mas houve cotas, foram estabelecidas cotas. A parceria Brasil-Estados Unidos é equilibrada, é um ganha-ganha, nós exportamos para eles, eles exportam para nós”, disse. A fala de Alckmin ecoa a estratégia do governo brasileiro de evitar conflitos comerciais prematuros e buscar negociações para minimizar impactos negativos sobre exportações brasileiras.

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