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Tarifaço de Trump: reação brasileira dividiu alas do governo, mas prevaleceu ‘cautela’ em favor das negociações em curso

por Redação
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Por Ricardo Abreu Repórter de política e apresentador na TV Globo e GloboNews. Nova reunião, entre técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e norte-americanos, está marcada para a sexta-feira (14). O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Lula, em montagem feita pelo g1 — Foto: Carlos Barria/Reuters e TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO A nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, divulgada nesta quarta-feira (12) foi fruto de muitos debates entre técnicos, diplomatas e políticos do governo. Brasil lamenta decisão dos EUA de elevar tarifas de importação sobre aço e alumínio Uma ala do governo, envolvendo políticos, mas também diplomatas e até pessoas mais próximas ao presidente Lula, defendeu, num primeiro momento, uma retaliação. Uma resposta que invocasse a reciprocidade. Mas prevaleceu o entendimento de outro grupo envolvido nas conversas, que aponta que ainda há uma negociação em curso com os americanos. Um grupo técnico entre Brasil e Estados Unidos foi criado para aprofundar as discussões e buscar uma solução para os impasses tarifários. Uma nova reunião está marcada para a próxima sexta-feira (14), com a participação de técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e representantes área de Comércio norte-americano. Diplomatas e técnicos que apoiaram a nota divulgada ressaltaram que qualquer medida concreta só virá depois do dia 2 de abril, quando as tarifas recíprocas entre países entram em vigor. Por isso, destacam as fontes ouvidas pelo blog, “não se podia avançar uma linha que prejudicasse o diálogo, de olho numa reparação, num futuro próximo”.

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