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Tarifaço: governo diz busca diálogo sem ‘contaminação política ou ideológica’ e reafirma que soberania é ‘inegociável’

por Redação
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o governo brasileiro, por orientação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem buscando negociação, desde o anúncio das medidas unilaterais feito pelo governo norte-americano, com “base em diálogo, sem qualquer contaminação política ou ideológica”. A informação foi divulgada por meio de nota à imprensa na última semana antes do início do tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump que, se nada for alterado, terá validade a partir da próxima sexta-feira (1º) com uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras. “Reiteramos que a soberania do Brasil e o estado democrático de direito são inegociáveis. No entanto, o governo brasileiro continua e seguirá aberto ao debate das questões comerciais, em uma postura que já é clara também para o governo norte-americano”, declarou o MDIC, em nota à imprensa. Avaliou, ainda, que o Brasil e os Estados Unidos mantêm uma “relação econômica robusta e de alto nível há mais de 200 anos”. “O governo brasileiro espera preservar e fortalecer essa parceria histórica, assegurando que ela continue a refletir a profundidade e a importância de nossos laços”, acrescentou. Tarifaço dos EUA Chanceler brasileiro nos EUA Oficialmente, Vieira participará de agendas na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, sobre a questão palestina. A TV Globo/GloboNews apurou que o chanceler indicou que estaria no país em sinal de disposição para o diálogo, mas que só irá à capital americana se houver uma sinalização positiva do governo dos EUA para retomar as negociações sobre as tarifas. Impacto Neste mês, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin lembrou que empresas norte-americanas que atuam no Brasil, como a General Motors, a Johnson & Johnson, a Caterpillar também teriam perdas com a imposição da tarifa de 50% anunciada pelo presidente Donald Trump a partir de agosto. “Nós queremos todo mundo unido para resolver essa questão. E as empresas têm um papel importante, tanto as brasileiras, que, aliás tem empresa brasileira que tem indústria nos Estados Unidos, quanto as empresas americanas. A General Motors comemorou esse ano, participei do seu centenário no Brasil. A Johnson & Johnson tem 90 anos, a Caterpillar tem 70 anos, muitas delas exportam para os Estados Unidos”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin, na ocasião.

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