Último ‘shutdown’ dos EUA também ocorreu em governo Trump e foi o mais longo da história; relembre

Último ‘shutdown’ dos EUA também ocorreu em governo Trump e foi o mais longo da história; relembre

Em dezembro de 2018, o polêmico projeto do muro na fronteira com o México para frear a imigração para os EUA, uma promessa de campanha de Trump, tomou os holofotes e foi o pivô da paralisação, que se estendeu até janeiro de 2019 e durou um total de 35 dias. O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação nesta quarta-feira (1°) por conta de um impasse orçamentário entre democratas e republicanos para o financiamento federal. No centro do impasse desta vez está a Saúde. (Leia mais abaixo) 👉 “Shutdown” é o termo dado a uma paralisação no governo federal dos EUA originada quando não há acordo no Congresso sobre o orçamento do ano seguinte. Durante a paralisação, apenas serviços considerados essenciais continuam funcionando, como segurança pública, fiscalização de fronteiras e parte do controle aéreo. Veja demais impactos aqui. A paralisação em dezembro de 2018 começou após Trump exigir que o Congresso americano liberasse US$ 5,7 bilhões (cerca de R$ 22 bi na cotação da época, e R$ 30,3 bi atualmente) adicionais a seu governo para dar continuidade à construção do muro, iniciada ainda em 2017. (Relembre no vídeo abaixo) A então presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi, recusou-se a negociar os fundos adicionais para o muro a menos que Trump permitisse a reabertura do governo. Os democratas haviam conquistado a maioria na Câmara nas eleições “midterms” de 2018 e assumiram o poder no meio da paralisação parcial. Ao lado do vice-presidente Mike Pence, o presidente dos EUA, Donald Trump, reage contrariado durante conversa com a líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, durante encontro na Casa Branca, na terça-feira (11) — Foto: AP Photo/Evan Vucci ‘Shutdown’ em outubro de 2025 ‘Shutdown’: Governo dos EUA é paralisado após Congresso não aprovar orçamento A paralisação, também conhecida como “shutdown”, é a 15ª desde 1981. No centro do impasse está a saúde. Os democratas afirmam que só aprovarão o orçamento se programas de assistência médica prestes a expirar forem prolongados. Com o governo impedido de gastar, milhares de servidores públicos serão colocados em licença, enquanto outros, que trabalham em serviços essenciais, podem ter os salários suspensos. Já os republicanos de Donald Trump defendem que saúde e financiamento federal sejam tratados separadamente. Eles acusam os democratas de usar o orçamento como moeda de troca para atender demandas próprias antes das eleições legislativas de 2026, que definirão o controle do Congresso. A crise ganhou novos contornos com as ameaças do presidente. Trump afirmou que poderia “fazer coisas ruins e irreversíveis”, como demitir servidores e encerrar programas ligados aos democratas, caso o governo fosse paralisado. “Vamos demitir muita gente. E eles serão democratas”, disse Trump na terça-feira. Na segunda-feira (29), lideranças democratas e republicanas se reuniram com Trump na Casa Branca para tentar negociar uma saída. As conversas não avançaram, e ambos passaram a se acusar de forçar a paralisação do governo. O Capitólio dos EUA, horas antes de uma paralisação parcial do governo entrar em vigor, em Washington — Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz

Postagens relacionadas

Barroso passa mal e é internado em hospital de Brasília

Tênis de mesa: Calderano conquista título de simples do Pan-Americano

Ex-presidente da Funai é condenado por perseguir servidores