Segundo a companhia, o objetivo é fortalecer o capital do grupo e garantir a sustentabilidade das operações a longo prazo. O pedido, de acordo com a empresa, não interfere nas operações das atuais rotas e nas vendas de passagens, que seguem normalmente, nem engloba processos indenizatórios decorrentes do acidente – que estão a cargo de uma seguradora – e obrigações salariais junto a funcionários. “A companhia ressalta que seguirá priorizando salários e benefícios dos colaboradores normalmente ao longo desse processo e que as atividades serão mantidas; assim como cumprirá com os pagamentos pelos serviços prestados e produtos entregues a partir da data deste processo”, comunicou. Vídeo mostra queda de avião em Vinhedo Reestruturação financeira Segundo a Voepass, o pedido de tutela preparatória pela reestruturação financeira que acaba de ser anunciado visa reorganizar as dívidas, bem como o fluxo de caixa. Na nota, a Voepass informa que, até 2024, contava com saúde financeira para seguir com seu programa de expansão em todo o país, o que foi impactado pelo desastre aéreo em Vinhedo. Anteriormente, segundo a empresa, o mercado da aviação civil já vinha enfrentando dificuldades decorrentes dos efeitos da pandemia da Covid-19. “A medida é um caminho importante para que a empresa continue honrando compromissos com seus passageiros, colaboradores, parceiros e credores.” Visão aérea do avião da Voepass após acidente em 2024 — Foto: Reprodução Desastre aéreo O avião seguia de Cascavel para Guarulhos (SP). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”. A Voepass afirmou, em nota divulgada após a apresentação do relatório do Cenipa, que o documento concluiu que o avião estava com a documentação em dia e a tripulação devidamente apta a voar. Afirmou ainda que somente o relatório final poderia apontar, de forma conclusiva, as causas. Avião ATR-72 da Voepass, antiga Passaredo Linhas Aéreas, em Ribeirão Preto, SP — Foto: Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região