Como parte do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que busca incentivar a produção de veículos mais eficientes, o governo não apenas oficializou o programa Carro Sustentável — que entra em vigor nesta sexta-feira (11) — como também anunciou a redução do IPI para veículos que não atendem a todos os critérios do programa voltado aos carros populares. Com isso, a Volkswagen foi uma das primeiras montadoras a anunciar sua nova política de preços, conforme detalhado abaixo: Saveiro Robust CS (Cabine Simples): de R$ 109.490 por R$ 88.687; redução de R$ 20.803Polo Highline: de R$ 131.650 por R$ 120.240; redução de R$ 11.410Virtus Highline: de R$ 155.490 por R$ 144.080; redução de R$ 11.410Novo T‑Cross 200 TSI: de R$ 154.990 por R$ 144.854; redução de R$ 10.136Novo Nivus Highline: de R$ 163.290 por R$ 146.490; redução de R$ 16.800 “Em respeito ao consumidor brasileiro, a Volkswagen reduz os preços dos modelos elegíveis ao Programa Carro Sustentável e mais: garante versões com desconto do IPI em dobro + Taxa Zero”, diz em nota Ciro Possobom, presidente da marca no Brasil. A Volkswagen também retoma a produção do Polo TSI com câmbio manual, adicionando mais um modelo compatível com os critérios do programa Carro Sustentável. O veículo contará com câmbio manual de cinco marchas e motor 1.0 turbo, com 116 cv de potência. Renault Boreal: o novo concorrente de Compass e Corolla Cross O governo federal anunciou nesta quinta-feira (10) dois programas para reduzir as alíquotas de carros populares. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e regulamenta o programa Mover e cria o programa Carro Sustentável. O programa Carro Sustentável zera a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos compactos com alta eficiência energética-ambiental fabricados no Brasil. Para ter direito ao IPI zero, o carro deve: Emitir menos de 83g de CO₂ por quilômetroConter mais de 80% de materiais recicláveisSer fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem)Se enquadrar em uma das categorias de carro compacto. Para os demais veículos, o decreto estabelece um novo sistema de cálculo do IPI, que entra em vigor em 90 dias. A nova tabela parte de uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos. O cálculo levará em conta critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade. Segundo o governo, o decreto não terá impacto fiscal. O decreto prevê ainda que veículos com melhores indicadores receberão descontos nos impostos, enquanto os com piores avaliações sofrerão um acréscimo. O governo estima uma redução das alíquotas para 60% dos veículos comercializados no Brasil, considerando o número de carros vendidos em 2024.