O utilitário da Volkswagen marcou 44.529 emplacamentos em todo país, durante os seis primeiros meses de 2025. O vice-líder é o Honda, HR-V, acumula 32.002 unidades no período. Veja a lista de SUVs mais vendidos até junho de 2025. Volkswagen T-Cross: 44.529 unidades;Honda HR-V: 32.002 unidades;Hyundai Creta: 31.177 unidades;Toyota Corolla Cross: 30.090 unidades;Jeep Compass: 27.531 unidades;Chevrolet Tracker: 27.238 unidades;Fiat Fastback: 25.160 unidades;Nissan Kicks: 23.191 unidades;Volkswagen Nivus: 22.598 unidades;Jeep Renegade: 20.668 unidades. A partir do ranking acima, além da mudança na segunda posição entre Honda HR-V e Hyundai Creta, há também mudanças de colocação entre o Chevrolet Tracker, que passou de quinto para sexto e deixou o quinto lugar para o Jeep Compass. O Chevrolet Tracker, assim como acontece com o hatch Onix, ganhará uma nova versão reestilizada nas próximas semanas. O modelo camuflado já foi visto circulando pelas cidades brasileiras. O Fiat Fastback também foi outro SUV que conseguiu ultrapassar um de seus rivais, o Kicks, e abocanhou a sétima colocação. Fechando os 10 primeiros colocados está o Jeep Renegade, que caiu uma posição com relação a abril. Mesmo sem 30 dias de vendas, o Volkswagen Tera mostra força ao aparecer na lista dos SUVs mais vendidos, ocupando o 26º lugar do ranking, com 2.750 emplacamentos. Acima de nomes de peso como Ford Territory (29º lugar, com 2.315 unidades) e Honda ZR-V (33º lugar, com 1.230 unidades). Volkswagen Tera: veja os 5 pontos positivos e negativos do novo SUV da marca alemã Vendas de junho Destaque para o Volkswagen Tera, que emplacou 2.555 unidades no mês, mais que outros SUVs, como Citroën Basalt (1.565 unidades), Renault Duster (1.426 unidades) e Renault Kardian (1.240 unidades). Veja abaixo a lista de junho. Volkswagen T-Cross: 8.629 unidades;Hyundai Creta: 6.415 unidades;Honda HR-V: 6.179 unidades;Toyota Corolla Cross: 5.335 unidades;Chevrolet Tracker: 4.993 unidades;Fiat Fastback: 4.930 unidades;Volkswagen Nivus: 4.731 unidades;Jeep Compass: 4.546 unidades;Fiat Pulse: 3.823 unidades;Jeep Renegade: 3.411 unidades. Brasil emplaca quase 1,2 milhão de veículos novos Houve uma ligeira alta de 4,82% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1,1 milhão de veículos novos. O número representa um crescimento de 20,09% em relação a 2023, quando foram emplacados 998.270 veículos novos. “Mesmo com taxa alta de juros, os automóveis estão crescendo e isso também afeta, de maneira diferente, todos os setores. O mercado ainda tem demanda, mesmo com alguma pequena desaceleração”, diz Marcelo Ciardi Franciulli, diretor executivo da Fenabrave. Mesmo otimista, o executivo aponta que “os juros em 15% limitam um pouco o apetite de compra e de investimento”. Veja abaixo os resultados por segmento. 878.604 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 3,52% contra 2024.159.128 emplacamentos em junho, queda de 5,02% contra maio;Comparado a junho de 2024, houve queda de 2,84% (163.786 unidades) 252.665 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 10,74% contra 2024.43.036 emplacamentos em junho, queda de 8,08% contra maio;Comparado a junho de 2024, houve alta de 11,32% (38.658 unidades) 67.536 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 1,16% contra 2024.10.733 emplacamentos em junho, queda de 5,03% contra maio;Comparado a junho de 2024, houve queda de 9,14% (11.813 unidades) Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 5,05% no primeiro semestre de 2024. Projeções para 2025 A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos. Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336). A redução na projeção de crescimento para 2025 está relacionada a preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões. Franciulli acredita que a economia gerada pelas novas normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, tem retardado o processo de renovação da frota Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável pelas projeções macroeconômicas da Fenabrave, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação. “Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse Fernandez. No cenário nacional, Tereza avalia que a estabilidade nas projeções para 2025 está relacionada ao encarecimento do crédito, resultado da elevação dos juros e dos desequilíbrios nas contas públicas. “A inflação continuará pressionada, mesmo com a desaceleração observada nos últimos dois meses. Os juros estão muito altos — todos que atuam com crédito no setor percebem isso. Mas o grande problema do Brasil é o déficit fiscal”, aponta a consultora. No entanto, a Federação voltou a destacar o Marco Legal de Garantias como um instrumento que ajuda a evitar que o crédito seja totalmente comprometido pela elevação dos juros.