A polícia norte-americana prendeu e indiciou Daniel Sikkema, de 54 anos, homem acusado de contratar um assassino de aluguel para matar seu ex-marido, o galerista Brent Sikkema, em janeiro de 2024, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11).
As investigações foram realizadas pelo FBI, dos Estados Unidos. De acordo com documentos judiciais do Tribunal Distrital dos Estados Unidos (Distrito Sul de Nova York), em 2023, Sikkema, que é cubano e vivia em Manhattan, ofereceu 5 mil dólares para um assassino de aluguel, com quem mantinha um relacionamento amoroso, em troca de matar seu ex-companheiro.
À época do crime, Daniel e Brent passavam por um processo de divórcio. O suspeito utilizou uma identidade roubada, com o intuito de ocultar a origem dos pagamentos.
O diretor assistente do FBI, James E. Dennehy, disse que “no meio de um divórcio tenso, Daniel Sikkema supostamente financiou a morte prematura de seu ex-marido. O acusado alegadamente contratou um assassino para facilitar o assassinato internacional do seu marido e tentou esconder o seu envolvimento neste plano insensível.”
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O crime ocorreu em 14 de janeiro de 2024. Brent acumulou um patrimônio multimilionário e viajava frequentemente para o Rio de Janeiro, no Brasil, onde possuía propriedades.
Ainda segundo o Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Daniel responderá pelos crimes de conspiração para cometer assassinato de aluguel; assassinato de aluguel; conspiração para assassinar uma pessoa em um condado estrangeiro e fraude de passaporte.
Se condenado, o criminoso poderá enfrentar pena de prisão perpétua ou morte.
O anúncio da prisão foi feito pela supervisora da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Antoinette T. Bacon, em conjunto com a advogada Danielle R. Sassoon do Distrito Sul de Nova York e com o diretor assistente responsável pelo escritório do FBI em Nova York, James E. Dennehy.
*Sob supervisão
Este conteúdo foi originalmente publicado em Cubano acusado de mandar matar ex-marido no Rio é preso nos EUA no site CNN Brasil.
